Para ser um escritor de sucesso, é importante adquirir o hábito de olhar a vida como tal, e, para isso, é importante anotar tudo. Não se preocupe no que isso vai dar, apenas escreva! Faça com que se torne um hábito. Porque, então, quando você tiver sua grande ideia e quiser escrever um livro, você já estará acostumado com esse processo, e terá bastante material para trabalhar. Carregue sempre um notebook ou um caderno para qualquer lugar e anote tudo o que vier à mente, mesmo que não pareça relevante na hora. Saiba que você pode fazer muito com um pensamento passageiro, ou com um diálogo ouvido por acaso.
Dê asas a sua imaginação e passe a ver o mundo com novas possibilidades para criar uma história. Para dar uma ajuda, selecionamos algumas dicas importantes de grandes autores da literatura brasileira e do mundo. Confira:
– Tenha a coragem de cortar. Caso algumas lindas frases não acrescentem nada de novo ao que você está tentando dizer, corte-as sem perdão! Essa dica é do mestre da literatura brasileira Machado de Assis, que afirmou: “Elimine toda palavra supérflua”;
– Diga o que tem a dizer com clareza: seu objetivo é se fazer entender. Como ensina o escritor Jorge Luis Borges: “Use frases curtas. Use parágrafos de abertura curtos. Use seu idioma de maneira vigorosa”;
– Não pense, sinta: Chuck Palahniuk, autor de “O Clube da Luta” e professor de escrita criativa nos EUA, afirma que um dos segredos para um texto interessante é substituir os verbos de pensamento — achou, pensou, soube, entendeu, percebeu, acreditou, quis, lembrou-se, imaginou, desejou — por detalhes sensoriais — ações, cheiros, gostos, sons e sensações. Assim, o leitor vai ficar muito mais envolvido e imerso na sua história.
– Use a Teoria do Iceberg, ou Teoria da Omissão: para o consagrado escritor Ernest Hemingway, “ter talento é necessário para estarmos convencidos de que o temos” e, ainda segundo ele, no enredo devemos mostrar apenas o necessário e deixar com que o leitor construa sozinho o restante, trabalhando muito o subtexto e as entrelinhas. O resultado: o suspense é criado, deixando o leitor engajado. É a chamada Teoria do Iceberg ou Teoria da Omissão: ”o movimento do iceberg é digno de respeito porque apenas um oitavo dele pode ser visto fora da água”.
E, como falou Friedrich Nietzsche: “Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução”. Mãos à obra!