Se você é escritor, com certeza já ouviu falar nesses termos, mas você sabe exatamente o que cada um é?
Em resumo, todos os três servem para identificar um livro, revista, quadrinho, documento. E têm como objetivo aumentar a autenticidade da obra e possibilita a identificação em qualquer lugar no mundo!
Aqui estão os significados de cada sigla:
ISBN – International Standard Book Number
ISSN – Internacional Standard Serial Number
DOI – Digital Object Identifier
Agora vamos explicar o que são cada um:
ISBN
O ISBN, International Standard Book Number, – que numa tradução livre significa algo como número de padrão internacional para o livro – é um código de treze dígitos encontrado em publicações que não tenham periodicidade e são feitas apenas uma única vez, mesmo que existam várias edições.
O código deve ser escrito ou impresso, sempre precedido pela sigla ISBN e cada segmento separado por hífen.
Para solicitar o código você precisa se cadastrar na Agência Brasileira de ISBN. Após fazer um cadastro, eles solicitam o preenchimento de um formulário que você deve enviar juntamente com uma cópia da folha de rosto da obra a ser publicada.
Depois de gerado, o livro recebe um código único de ISBN que acompanhará cada edição do exemplar publicado.
E fique atento: se você for disponibilizar o seu documento em outro tipo de mídia ou plataforma, precisa alterar o prefixo do ISBN.
ISSN
O ISSN, Internacional Standard Serial Number, ou Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas é o tipo de código utilizado para registro internacional de documentos periódicos, como jornais, revistas e trabalhos científicos.
Cada material que recebe um código de ISSN tem uma frequência de publicação, seja ela diária, quinzenal, mensal, semestral ou anual. A existência de periodicidade é a principal diferença entre o ISSN e o ISBN, já que esse último é utilizado em materiais feitos apenas uma vez.
O código contém oito dígitos ordenados em dois grupos de quatro, separados por hífen e sempre iniciado pela sigla ISSN.
Depois de você criá-lo, o ISSN passa a acompanhar o documento durante todo o seu ciclo de existência, sendo intransferível e aparecendo em cada reprodução do documento. Caso seja preciso alterar a periodicidade da publicação, é necessário comunicar ao órgão competente que fará uma reavaliação para saber se será preciso um novo código.
É importante também se atentar a algumas observações para saber como solicitar o ISSN corretamente. Após solicitado, o prazo para análise dependerá da demanda. Mas o melhor é que todo esse processo é gratuito!
DOI
Com toda a evolução tecnológica, é claro que os documentos digitais não ficariam de fora de toda essa catalogação. Até porque a maior parte dos documentos produzidos hoje em dia estão disponíveis principalmente em plataformas digitais, e existe sempre a preocupação em colocar online os materiais físicos, ou até criá-los, unicamente, no formato virtual.
Para isso, foi criado o DOI, Digital Object Identifier, ou Identificador de Objeto Digital que é um registro para qualquer tipo de arquivo digital, trabalhos científicos, revistas, livros, imagens e até músicas que quando catalogados passam a ter um link permanente do documento digital publicado.
O seu número é composto de duas partes:
Prefixo – Identifica o publicador do documento
Sufixo – Identificador emitido pela editora
Mas é importante deixar claro que um código não exclui ou tira a importância do outro. Sendo assim, uma revista científica, pode criar o DOI, quando eletrônica, mas, necessariamente, precisa do código ISSN. Da mesma maneira um livro que também pode ser cadastrado no DOI, mas ainda necessita do número de ISBN.
Por isso, quando livros ou artigos publicados em periódicos forem receber um código do DOI, utilizarão como sufixo o número que está no ISBN ou ISSN ou até nos seus dados bibliográficos.
Para realizar o registro no DOI, cobra-se também uma taxa. No entanto, diferente do ISSN e ISBN, não há um só órgão responsável por sua emissão, pois são várias as agências responsáveis pela solicitação desse identificador e cada uma é livre para oferecer seu modelo de cobrança. A principal delas é a CrossRef, criada pela International DOI Foundation (IDF), a própria criadora do DOI.