Descrição
Conheci Maria Fernandes Magalhães quando ela me contratou para produzir a parte artística do seu segundo livro. Até aí, nada demais. Apenas mais uma cliente. A princípio ela me encantou pela simpatia e finíssimo bom humor. Deu-me o seu primeiro livro, “Canta Sabiá”. Li e gostei. Depois, comecei a trabalhar, lendo os originais de “O Astrônomo e Magnólia” enquanto digitava, diagramava e produzia sua capa. Seu segundo trabalho é melhor ainda que o primeiro e acabei me envolvendo com a trama do romance e ficando fã de Maria Fernandes Magalhães, pois esta arquiteta e professora das Belas Artes, de forte formação acadêmica, que lecionou no Estado e Município é dotada de inteligência ímpar capaz de criar personagens incríveis que me emocionaram. Os nossos encontros de trabalho viraram doces bate-papos, recheados com boas risadas, café e quitutes, servidos por esta dama de oitenta anos que, enquanto outras senhoras de sua idade estão curtindo a aposentadoria, passeando e se divertido, ela se diverte criando, fazendo emocionar e se emocionando, passeando com a sua criação. Depois desta obra, desejo que ela nos brinde com outras mais.
Os escritores são sempre jovens e sobreviverão em suas obras.
Pedro Pazelli
Professor de Comunicação, escritor e Mestre em Design
Sobre a autora:
Maria Fernandes Magalhães nasceu em 17 de junho de 1931, em Inhoaíba – Rio de janeiro, com dois anos já morava em Campo Grande-RJ. Encontrou dificuldade na alfabetização, mas muito cedo já modelava, com certa perfeição seu próprios brinquedos. Atrás da casa onde morava, havia um valão que fornecia um barro úmido que servia para a modelagem de minúsculas mesas, cadeiras, sofás, barcos e ninhos com passarinhos, rádios, todos enriquecidos com pequenos detalhes. Foi reprovada no exame de admissão ao Ginásio. Só começou a sobressair nos estudos quando o tema era Redação. Ganhou vários livros de Catulo da Paixão Cearense, Gonçalves Dias, Monteiro Lobato, entre outros.
Na pré-adolescência começo a admirar os filmes americanos que mostravam cenas de redações de diários. Enquanto a cidade de Nova York dormia, as redações dos jornais, esfumaçadas pelos cigarros, estavam agitadas preparando a edição da manhã seguinte. Para ela, aqueles seres pareciam superiores. É isso que ela queria ser no futuro: Jornalista!
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