Sou Debrito Rodrigues e minha admiração pela Azul e Branco de Oswaldo Cruz foi herdada de meus antepassados, o qual foi fortalecida por minha mãe (Tania Mara) e Pai (José Carlos) que me incentivaram a apreciar o samba, em especial a Portela, sendo a sua Velha Guarda um ícone dos valores desta arte musical de nosso povo.
Quando criança, lembro das amistosas conversas de meu pai com Tio Dolino e Casquinha, além do encanto que era escutar Clara Nunes e projetar minha mãe como referência pelo que representava esta ilustre cantora.
Meu pai abordava assuntos sobre Paulo da Portela, com informações trazidas de meus tios-avôs sobre a criação da Escola e a importância deste magnífico sambista para a organização do samba em geral.
Diante deste contexto e estimulado por minha esposa e poetisa Simone Nascimento, tive vontade de homenagear, com poesias, alguns Portelenses que fizeram parte desta história e honram a maravilhosa Águia Altaneira.