Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 2025 – 6ª ed. – CAPA COMUM

Nesta 6ª edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), são apresentados princípios e conceitos básicos e a estrutura do sistema segundo os conhecimentos atuais disponíveis, gerados no Brasil e no exterior.

O modo como está ordenado possibilita uma melhor compreensão dos solos brasileiros com base em um conjunto atualizado de critérios diagnósticos morfológicos, químicos, físicos e mineralógicos que revelam a sua natureza constitutiva, buscando-se alcançar, de maneira cada vez mais eficiente, um dos objetivos para o qual um sistema taxonômico é criado, que é nomear e agrupar solos semelhantes na paisagem. Muitos desses critérios tiveram sua redação alterada em relação à 5ª edição do SiBCS, outros foram criados à luz da evolução do conhecimento sobre os solos nacionais ao longo da última década. A edição atual mantém a estrutura das edições anteriores, caracterizando um sistema multicategórico, descendente, aberto e de abrangência nacional.

A 6ª edição do SiBCS está estruturada em seis níveis categóricos, incluindo 13 classes de 1º nível categórico (ordens), tal como na anterior. Houve, no entanto, alteração no número de classes nos demais níveis categóricos em relação à 5ª edição. A atual consta de 43 classes de 2º nível (subordens), 187 de 3º nível (grandes grupos) e 945 de 4º nível categórico (subgrupos). É esperado que o número de classes nos diferentes níveis se altere nas diferentes edições, acompanhando a evolução do conhecimento dos solos nacionais.

Foram revistos critérios de muitos caracteres e horizontes diagnósticos, que definem as classes de solos, assim como houve relevantes alterações na sequência da chave de classificação para enquadramento no 1º nível (ordens), na definição dos Gleissolos, na nomenclatura e nos critérios diagnósticos que definem os Espodossolos até o nível de grande grupo. O 5º nível (famílias) foi pouco alterado, enquanto o 6º nível (séries) continua sem critérios diagnósticos definidos de forma conclusiva, requerendo futuras discussões e análises, no âmbito da comunidade pedológica nacional, e decisão final do Comitê-Executivo Nacional de Classificação de Solos.