Descrição
A revolução comunista de 1935, que no ano de 2005 completou 70 (setenta) anos, é vista sob o olhar regionalista de um paraibano desterrado.
Em verdade, o cerne do romance histórico MOSSORÓ EM 35 deveria abordar, conforme o desejo inicial do autor, tão somente os preparativos de defesa da cidade de Mossoró, a segunda cidade mais importante, do Estado do Rio Grande do Norte, então ameaçada por uma coluna de soldados rebelados do 21° Batalhão de Caçadores, uma tropa do Exército que, dias antes, havia dominado Natal, a Capital do Estado, depondo o Governador Rafael Fernandes, recentemente eleito, implantando ali um governo comunista, o primeiro e único “soviet” jamais instalado no Brasil.
Visitante eventual de Mossoró, para onde havia se deslocado transportando fardos de algodão em pluma, destinado a exportação para a Alemanha Nazista, o paraibano SEUTINO, pai do autor e, no romance, transformado num dos principais heróis daquela história, ajudou a organizar a defesa armada, da cidade. Escusado será dizer que grande parte da narrativa do romance tomou por base informações transmitidas de pai para filho.
Segundo Alvanir, o romance MOSSORÓ EM 35, no seu formato original, estava pronto desde o ano de 2002. Foi então que um fato novo, inesperado, obrigou o autor a introduzir modificações que mudaram, substancialmente, seu conteúdo. Com efeito, amigos dos filhos do autor, pessoas na faixa etária em torno dos quarenta anos de idade, em visita ao seu apartamento, em Ipanema, no Rio de Janeiro, ao serem informados sobre o novo livro, demonstraram surpresa diante da informação de que o romance abordava o tema da revolução comunista de 1935.
Sobre o Autor:
Autoria de ALVANIR BEZERRA DE CARVALHO, brasileiro, casado, Economista, Administrador de Empresas, Professor Universitário (Economia e Administração), condecorado com a medalha do Mérito Tamandaré, participante da turma Vila Lobos, de 1987, da Escola Superior de Guerra.
Modelista construtor de vários modelos de barcos em escala, elétricos, controlados por rádio, fundador de dois clubes de modelismo naval, um em Brasília, no ano de 1981, e outro no Rio de Janeiro, no ano de 1986 e “padrinho” do Clube de Modelismo Naval da Bahia, criado em 1987, numa decorrência de seu estímulo e orientação, autor de nove manuais de construção de modelos em escala: do Contratorpedeiro Araguaya, do monitor encouraçado Alagoas, dos encouraçados Cabral, Colombo, Taniandaré, Barroso, Rio de Janeiro, Bahia, Lima Barros, assim como da Fragata Amazonas.
Solicitado por modelistas de toda parte, que lhes pedem esclarecimentos e informações diversas, Alvanir tem respondido, nos últimos vinte anos, de mais de cinco mil de cartas escritas por modelistas de todo o país, muitas das quais não passando de simples folhas retiradas de algum caderno de estudante, desses com espiral na capa, ou entAo moderníssimos “e-maus” enviados por gente mais sofisticada — solicitando informações e/ou explicações sobre como proceder para a solução deste ou daquele problema de construção-operacionalização de modelos de barcos.
Cansado de responder cartas de modelistas diversos que solicitavam praticamente a mesma coisa, Alvanir reuniu todas aquelas perguntas e suas respostas, num só volume, organizou-as numa sequência que lhes pareceu lógica, revisou a matéria e aqui está o resultado.
Ao longo do livro, o autor “calçou as sandálias” dos leitores, inserindo respostas às perguntas que lhes foram dirigidas, nos últimos vinte anos, por colegas nautimodelistas de todo o Brasil.
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