Descrição
No entardecer da independência do Brasil, após quase dez meses de proclamada a emancipação do país, finalmente a Bahia pôde comemorar a libertação do julgo português, em 2 de julho de 1823. A partir de um exército montado com armas improvisadas, sem treinamento, sem apoio logístico e composto por todo tipo de gente, o Exército Pacificador Brasileiro derrotou e expulsou da Bahia o bem treinado e motivado Exército Português.
Dentro desse quadro da criação de um exército composto pela população, surgiram diversas figuras que fizeram parte, de algum modo, dos conflitos pela independência na Bahia, entre eles: o alferes Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caixas), o grumete Joaquim Marques Lisboa (futuro Almirante Tamandaré), a abadessa Joana Angélica, o corneteiro Luiz Lopes, a mulher-soldado Maria Quitéria, o capitão João das Botas, a ilhoa Maria Felipa, o tambor Soledade, dentre diversas outras personalidades.
A partir do Exército Pacificador surgiu o Exército Imperial Brasileiro. Crê-se, então, que as lutas de Independência na Bahia foram um grande momento não somente para o povo baiano e nordestino, como também para a história e formação do Exército Brasileiro.
Sobre o autor:
O capitão Viana Pio é oficial oriundo da arma de infantaria do Exército Brasileiro. Graduou-se em Ciências Militares, pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), no ano de 2009. Licenciou-se em História, no ano de 2017 e realizou pós-graduação em Psicopedagogia Instititucional e MBA em Relações Internacionais, além de cursos ligados às ciências políticas e sociais. É mestre em Ciências Militares com ênfase em Gestão Operacional (História Militar), pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Foi instrutor na antiga Escola de Formação Complementar do Exército e atualmente exerce a função de instrutor na Escola de Inteligência Militar do Exército, em Brasília/DF.
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